sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A profissão de barbeiro é milenar, tem mais tempo que se imagina

O texto foi extraído deste livro


Desde a mais remota antiguidade, sempre houve quem se dedicasse a pentear os outros.  Ao
longo de milênios, sempre o cabeleireiro teve lugar na intimidade de grandes figuras que fizeram hstória e nela ficaram. Além de artífices, esses cabeleireiros se predisponham a ser discretos, confidentes e conselheiros.
No Egito, os faraós e os aristocratas usavam cabeleiras postiças enquanto as mulheres preservavam seus cabelos compridos (frisados, encaracolados, pendentes), com centenas de fios que muitas vezes eram sustentados por armações e ornado de jóias.
Também em Roma os homens utilizavam cabelos compridos e frisados. As mulheres frisavam os cabelos na parte anterior, erguiam altos penteados encaracolando-os, o que era uma arte muito complicada, ou usavam cabeleiras postiças.
Mas foi na França nos reinados de Luís XIV e Luís XVI que as cabeleiras atingiram o apogeu, tanto em penteados femininos quanto masculinos. No final do século XVIII, as cabeleiras atingiam um metro de altura, ostentando jóias e flores e imitando barcos e castelos. Para não estragar o penteado, as damas passavam várias noites sem deitar.
Assim frisar, ondular e amarrar os cabelos são portanto artes com séculos de História. E por estranho que pareça o mesmo acontece com a coloração, sendo perfeitamente assente que os romanos pintavam os cabelos desde a conquista da Gália, talvez por sentirem inveja dos cabelos ruivos dos celtas, rs..rs..