Mário exibe sua coleção |
Quem reclama de passar uma ou duas horas em um salão hoje, para alisar os cabelos, não sabe a paciência que as mulheres precisavam ter nas décadas de 50 e 60. Mesmo que a chapinha já existisse naquela época, o processo levava muito mais tempo, pois o equipamento precisava ser aquecido no fogo da espiriteira antes de ser usado. “As mulheres ficavam quase o dia inteiro no salão para um simples penteado. Sem falar no cheiro de cabelo queimado”, conta.
Navalha Alemã 1930 |
Além do primeiro modelo de chapinha criado há 58 anos, possui tesouras, secadores, esterilizadores, modeladores e até mesmo uma cadeira de madeira maciça, com relevo detalhado, de 1930. Navalhas alemãs, pincéis de barbear, modelador de bigode, dos anos 1920, entre outros, completam o acervo.
Primeiro secador manual Francês 1945 |
Nos últimos 50 anos houve uma grande revolução tecnológica que facilitou a vida não só dos profissionais, mas das próprias clientes. Segundo Merlino, o primeiro secador manual, de 1945, representou uma libertação para a mulher. “Ela não precisou mais gastar horas e horas no salão”, diz mostrando o primeiro secador que usou profissionalmente para fazer uma escova em 1960, presente de sua mãe.
Secador de cabelo antigo Arno |
No futuro, Merlino pretende doar todo o acervo para o Projeto Tesourinha, instituído pela ONG “Uma Gota Gera Uma Onda”, que atua desde 1992, no Jardim Arpoador, em São Paulo. Atendendo jovens carentes de 16 a 27 anos, já formou mais de 15 mil profissionais – cabeleireiro, depiladora, maquiador, manicure e pedicure –, todos qualificados e preparados para o mercado de trabalho.
Modelador antigo para fazer ondas |
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Fonte: Retrô
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