Nasceu em Pereira, uma das 13 freguesias de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra, mas muito criança conheceu as agruras da vida ,que o tornouum homem de trabalho e sucesso na nossa profissão.Foi instalado num albergue de mendicidade e um velhinho da Instituição, ensinou-o a fazer barba e de certo a cortar os cabelos aos residentes.
Foi o principio de uma caminhada nobre e hoje valorizada pela sua dignidade de muitos anos de prestigio profissional.Por sorte e ainda crinança arranjatrabalho como grumete em frente do Salão Azul, em Coimbra , do histórico Tozé, cabeleireiro muito distinto nos anos 6o e hoje médico na mesma cidade.
Zé levava ao Salões cafés para as senhoras e foi um passo para entrar no Salão Azul, aos 16 anos :Inicia-se a varrer os cabelos e apoio aos cabeleireiros, dando os ganchos e outros serviços da sua aprendizagem. Estava ali o futuro do grande profissional que ainda hoje se manifesta em Celas, Coimbra.Tozé, António José Freitas, sabe que tem ali um diamante e dá-lhe apoio, cuja atitude significou elevado carácter e solidariedade para o seu colaborador, que acabou por seguir o seu caminho sem invejas do patrão Tozé, antes pelo contrario, pois na despedida ambos choraram o respeito que sentiam um pelo outro. Nos anos 8o,
Zé, Edgar, Victor, Gago, formam uma equipe de cabeleireios representativa de Coimbra, e fazem trabalhos em França , Figueira da Foz e outros locais do país.A família do Zé é penalizada, pois a profissão esta na sua paixão e cresceu sempre no vanguardismo, actualizando-se constantemente.Em Coimbra a sua acensão é notavel em prestigio, chegou a ter dois salões e uma carga de responsabilidades numa estrutura muito pesada, mas o ZÉ nunca dormiu á sombra do êxito de ontem porque sempre entendeu que a luta foi de todos os dias e logo ao abrir da porta, Numa entrevista ao Jornal do Sr Rui Romano, do qual respigámos alguns pormenores,
Zé recorda com saudade as coisas lindas que a profissão lhe deu, dizendo que se sentia vedeta , sobretudo quando os seus trabalhos passavam na T,V.salientando os colegas com os quais aprendeu e refere ainda a camaradagem dessa época. Tem dois filhos . A filha mais velha segiu outra carreira,tem 4o anos, o filho também.
Zé ,39 anos .trabalha no salão com a nora ,que é manicura e pedicura.São 50 anos de profissão e ainda no activo e sempre com o pé ligeiro, porque sabe que a distracção é a"morte" do artista, feito criança e com um percurso exemplar numa profissão que se quer trabalhada com a paixão do Zé cabeleireiros..
Parabens ao colega Zé Cabeleireiro
Olimpio Fernandes
Figueira da Foz.
Olimpio Fernandes
Figueira da Foz.
Cláudia Matta, obrigado pela sua postagem,no blogue DO Barbeiro ao Visagista.
ResponderExcluirÉ sempre gratificante as atenções para com nosso trabalho, mas quem comenta são sempre pessoas de valor profissional.
Construiu uma família mas nunca a soube amar.Não quer cuidar da esposa(doente de alzheimer) porque tem de trabalhar.Acusa a filha(eu) de não querer saber da mãe, quando em Março de 2012 lhe propus morarem comigo.Transformou-se num fanático do trabalho para não ter responsabilidades familiares.
ResponderExcluirTenho vergonha de ser filha de ZÉ CABELEIREIRO.
Salomé Rasteiro Mendes.
Só por curiosidade, foi ao funeral do seu pai? Vai receber a sua herança? "Tenho vergonha de ser filha de ZÉ CABELEIREIRO" Depois destas palavras, acho que só tem que fazer de conta que ele não era seu pai.
ExcluirGrande profissional e grande HOMEM!
ResponderExcluirObrigada, sr. Zé!
Foi com profundo pesar e tristeza que soube do imprevisível e trágico falecimento do sr. Zé cabeleireiro, homem de grande talento na arte que abraçou, com empenho, ao longo de tantos anos. A atenção e desvelo que dedicava aos seus clientes impediam adivinhar que a sua vida pessoal e familiar passava por momentos difíceis, propiciadores de instabilidade emocional e consequente desânimo.O elevado profissionalismo e discrição que lhe eram peculiares ocultaram, de facto,os problemas com que se defrontava. Para quem, como eu, confiava, inteiramente, na sua competência e perícia representa, pois, uma grande perda. Que a sua alma descance em paz!
ResponderExcluirE já lá vão quase quatro anos que morreu, sabendo que a sua filha lhe limpou a casa toda sem sobrar nada. E alugou a casa, andar garagem sem ter dito nada ao irmão e sem estar as rendas registradas nas finanças.
ResponderExcluirA filha do Zé Cabeleireiro fez chantagem ao propio pai dum assunto que não diz respeito, em troca de DINHEIRO.
ResponderExcluir